quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Movimento Hippie



























































O movimento hippie foi uns dos primeiros movimentos em massa de contracultura. Inicializou-se na década de 60 e teve seu auge na década de 70, porem, só chegou ao Brasil por volta de década de 80. Os integrantes deste movimento são da geração baby boom/pós guerra. Eles pregavam a paz e seus lemas eram paz e amor, flower Power e o amor livre. Essa geração conquistou os grandes festivais de musica, os centros acadêmicos e as ruas (protestos). Buscavam uma ligação com natureza, e isso refletia nas suas roupas, se vestindo com roupas soltas ao corpo, lembrando um estilo mais rupestre. Eles também eram anti consumistas usando roupas desbotadas, rasgadas, com tingimentos caseiros etc. Até hoje as calças boca de sino, estampas indianas e tie-dye.

Buscando inspiração nesse movimento para o ensaio fotográfico, optamos por roupas com tié-dye e estampas indianas, escolhemos um cenário externo, em meio natureza e a modelo está na maioria da vezes em poses contemplativas, admirando a natureza a sua volta. Dessa forma, buscamos recolher características importantes desse movimento, tanto estereotipadas, quanto ideológicas e traduzi-las em imagens, relembrando um dos maiores movimentos da historia.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ostentação e Contraposição

Os anos 80 foram anos prósperos economicamente. a nostalgia estava em voga, valorizando artigos mais antigos, porém vigoravam tendências enfatizando os aspectos negativos do período, como o estilo punk. O movimento punk nasceu em Londres em 1976, contruído por jovens estudantes desempregados. Vivienne Westwood e McLaren contribuíram muito na formação da identidade punk, pelo fato de terem produzido o visual do Sex Pistols. Além de Londres, o moviento se desenvolvia também em Nova York, eram jovens anarquistas, niilistas e seu visual era muito controverso ao visual hippie cheio de cores e psicodelia, o estilo punk era quase totalmente preto.
As roupas eram feitas em casa, compradas em lojas de roupas usadas ou excedentes do exército. Porém havia lojas que vendiam um estilo punk pronto para ser usado, nas "Sedentionaries", para os punks em melhor situação financeira. O punk pode ter causado um espanto na sociedade à primeira impressão com suas roupas de protesto e nem um pouco convencionais, no entanto, logo a moda se apropriou do estilo de rua e introduziu o conceito nas massas e até mesmo na alta moda.
Para os consumidores que não eram ricos, havia muitas butiques étnicas de baixo custo que apresentavam uma possibilidade de aparência individualizada, oferecendo opções de estilo às pessoas menos abastadas. Porém os estilos mais adotados na década de 80 eram os mais caros, por causa da prosperidade financeira as pessoas queriam assinar seu status de riqueza em suas roupas. O número de mulheres no mercado de trabalho aumentou bastante, então adotaram as ombreiras nesse ambiente competitivo como afirmação de autoridade.
A alta costura sobrevivia graças à economia em ascensão. As clientes não passavam de 2 a 3 mil no mundo todo. As roupas eram muito caras e o lucro mínimo, porém a motivação de continuar com as casas era o prestígio e status de vender produtos licenciados e "altamente lucrativos". O que realmente lucrava nas casas de alta costuram eram os perfumes, uma linha de cosméticos produzidos pela maioria das casas.
Alguns estilistas japoneses chegaram a Paris e revolucionaram em questão de conceito e execução. Rei Kawakubo criou em uma coleção, roupas que valorizava a mulher, não de forma estética, mas intelectual. Yamamoto adotou uma temática de esmaecimentodas categorias de sexo. Ambos adotando um corte e uma modelagem totalmente diferentes do que era feito em Paris.
Jean Paul Galtier resolveu desafiar o chic parisiense, porém cognominado de enfant terrible. Em sua coleção primavera-verão criou calças com frente em avental para homens, para as mulheres saias e vestidos apertados e sutiãns em formato cônico, que em 1990 foram promovidos pela cantora pop Madonna.
A Austrália mostrou-se um berço de estilistas talentosos nos anos 80. As tendências eram européias, só que mais relaxadas. Por causa do verão e das praias no país, havia uma preferência por roupas de esporte e lazer. Os jovens que praticavam surf e windsurf , personalizavam suas roupas tornando-se tendências, criando roupas que refletem as características do país.
Na Itália o boom do prét-à-porter, continua crescendo. A moda era a terceira maior indústria na Itália. Estilistas italianos chegaram a ser contradados para trabalhar em outros países europeus. Armani e Versace permaneciam na sua linha de sofisticação, enquanto havia estilistas como Moschino que zombavam da alta moda em suas criações.
O estilo Power Drassing, de ombros largos adotados pelas mulheres, era muito defendido por americanos e italianos. Havia séries de televisão, como Dallas e Dinastia, que cultuavam mulheres adeptas desse estilo.
Vemos então que a década de 80 foi marcada por um período de ostentação e favorecimento econômico, porém haviam movimentos de contracultura que se opunham e protestavam contra esse esbanjamento. Mesmo em um momento própero da economia, a alta costura tem um publico cada vez menor, escolhendo manter suas portas abertas por uma questão de reconhecimento histórico. Estilistas começam a revolucionar na temática e modelagem, incomodados com a sofisticação tradicional vigente. E é também nessa década que outros países começam a descobrir novos talentos locais e perceber a importância de ter estilistas que criem roupas visando um aspecto cultural e que atendam as necessidades do país.

Multiplicidade setentista

A costura que diretova a moda mundial desde o início do século XX declina cada vez mais desde o fim da década de 60. Nesse período os estilistas devem se adaptar à nova realidade do mundo da moda que é o prêt-à-porter. Existe nessa época uma grande número de jovens seguidores de estilos de vida diferentes. Uns adotando um estilo hippie, propagando a paz e o amor, e se preocupando com a preservação ambiental. Outros adeptos do glam rock, influenciados pelos músicos extravagantes com visuais andróginos. Mas também havia um publico que buscava roupas mais simplificadas e fáceis de usar com cores discretas e intercambiais. Era uma verdadeira sociedade multicultural.
Os estilistas souberam captar esse ecletismo e criar roupas muito apropriadas para a época. Yves Saint Laurent faz uma leitura dessa multiplicidade nas suas coleções acrescentando artesanato (muito característico do movimento hippie) nas suas criações e também insere elementos da década de 40. Alguns estilistas como Sonia Rykiel era adepta de uma antimoda e criava roupas para durarem por anos. Estilistas japoneses começavam a introduzir suas coleções em Paris, como Issey Miyake, Kansai Yamamoto, Kenzo Takada. Eles buscavam contextualizar suas coleções com os anseios daquela sociedade, porém, sem perder o seu estilo criador, desenvolvendo dessa forma uma estética oriente-ocidente.
Com o grande desenvolvimento do prét-à-porter na década de 70 outros pólos de moda começam a se pronunciar. Um deles é Milão na Itália, que além de ter uma disponibilidade de tecidos luxuosos fabricados no país, ainda tinha artifícios compensativos como transporte aéreo, hotéis e estabelecimentos comerciais espaçosos. Em 1975 Milão realiza um evento de prét-à-porter que se torna permanente para compradores e para a imprenssa internacional. Nas criações italianas há muito da sua tradição artesanal, como o tricô, e as roupas são glamurosas combinando conforto e estilo. Outro centro industrial de moda era os EUA. Os estilistas norte-americanos haviam desenvolvido o seu estilo a partir do estilo europeu. Nos EUA buscavam-se uma moda mais elegante. Calvin Klein era um grande divulgador desse estilo. Criando roupas simplificadas, práticas e intercambiáveis, uma linha própria para mulheres trabalhadoras. Klein se tornou sinônimo de estilo americano contemporâneo. Porém, havia estilistas como Stephen Burrows, que cosntruía estilos mais jovens e malucos inspirados em motocicletas e cultura afro.
Na década de 70 vigorava a cultura da boa forma, com a idéia de que tendo um corpo em forma a vida se torna mais produtiva. Com isso, a Lycra entra em grande ascensão aparecendo em colants e roupas de baixo. E com jogos olímpicos em 1972, as segunda pele começam a aparecer nas lojas.
Podemos perceber que na década de 70 havia uma grande disponibilidade de estilos que podiam ser encontrados em butiques por preços razoáveis, como por exemplo, a Mr. Freedom com a vivicidade das cores do glam rock, a Biba com uma linha toda voltada para a família, a Laura Ashley com peças que refeltiam uma vida rupestre.
A década de 70 foi de grande importância para o conceito de marca existente na moda atual. Pois é nesse período que a alta costura fica cada vez mais fraca das pernas, que os estilistas começam a implantar suas butiques de prét-à-porter, criando suas roupas não sob encomenda, mas sim para atender um público que deseja estilos novos. Porém mais do que criando para atender as necessidades de um público, esses estilistas tinham uma liberdade criadora, podendo inserir elementos de suas preferências e vivência nessas cirações. Havendo assim butiques que produziam roupas direcionadas para públicos específicos.

A riqueza e o desafio adolescente

Em 1957, a Europa acabava de mergir dos anos de carência e privações do pós-guerra. A crescente prosperidade levou ao surgimento da sociedade do descartável e do consumismo. Modas de curta duração tornaram-se a norma, roupas eram descartadas antes mesmo de estarem gastas.
Na década de 1960 a moda passou a ser estabelecida por um talentoso grupo de estilistas em Londres. O aspecto mais significativo dessa mudança foi que a moda começou a se concentrar no jovem médio da rua e não mais num pequeno grupo seleto. O traje que simboliza a década de 60 é a minissaia, na altura da coxa, era usado com cortes de cabelo geométricos e suéteres canelados justos.
Gradualmente a alta moda começa a declinar ao mesmo tempo que o grupo de clientes ricos diminuía. Yves Saint Laurent foi o primeiro a introduzir modelos mais joviais na alta costura.]
Em 1964, Courrèges, lançou uma coleção decididamente moderna, exibida em uma sala pequena, toda branca, ao som insistente de tambores. Dos inúmeros conjuntos de calça que surgiram nesse período, os de Courrèges eram os mais avançados.
Com seu modelos ultramodernos, Cardin adentrou o movimento futurista da moda juntamente com Courrèges e Ungaro.
A corrida espacial também teve sua influência na moda, assim com a Op e Pop Art. Modelos com estampas de Mondrian, em forma de "saco de papel", roupas de esqui estampadas.
Os jovens eram impulsionados a comprar pelo menos um look novo por semana. Saiam as ruas desfilando suas roupas e inspecionando as butiques a procura de novidades.
A indústria têxtil pesquisava e desenvolvia tecidos artificiais, mistura e acabamentos especiais. Chegou-se até a comercializar roupas de papel, que eram vendidas como descartáveis, mas na verdade resistiam a até três lavagens e podiam ser passadas.
Foi um momento muito importante, onde grandes marcas nasceram e se constituiram no mercado. E pode-se dizer que foi o surgimento da moda como a conhecemos hoje, rápida, dinâmica, moderna e revolucionária.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

1946-1956 Feminilidade e conformismo




Período pós Segunda Guerra Mundial, a Europa estava devastada politicamente, com uma infra-estrutura destruída e economicamente abalada. Foi chamada “era da austeridade”, pouco dinheiro e bens, e o racionamento continuava a retardar o desenvolvimento da indústria de moda. Os EUA, que saíram quase intactos da guerra, distribuíram ajuda financeira (Plano Marshall) para os países mais afetados.
A moda refletiu o gradual crescimento da prosperidade. Paris aos poucos, se recuperando da ocupação alemã, foi se restabelecendo como o mais alto ponto de moda no mundo. Foi nesse período que grandes marcas, hoje mundialmente conhecidas, criaram raízes pra construir seu império. Grandes estilistas como Christian Dior, Cristóbal Balenciaga e Pierre Balmain.
Os estilistas compreendiam a necessidade psicológica de mudança e estavam começando a se afastar do perfil quadrado da guerra. Dior foi um dos pioneiros a explorar esse conceito. O estilo romântico foi resgatado, as roupas eram feitas para realçar a feminilidade de mulheres que por muito tempo, devido à escassez e racionamento de tecido, usavam roupas que não definiam nem uma única forma de seus corpos, roupas que somente seguiam o seu princípio mais primitivo, esconder a nudez e proteger do tempo. O seu “New Look” mostrava o anseio dessas mulheres de se sentirem bem vestidas, elegantes e bonitas novamente. A nova proposta, obviamente, não foi aceita por todos de imediato. Foi vista por muitos como um desperdício desnecessário de tecido, numa época que ainda se preocupava com a falta de matéria-prima.
Mesmo com alguma relutância de uma parte da sociedade o “novo” foi bem aceito pela elite que já podia começar a se dar ao luxo de adquirir tais peças. Um ano depois os modelos já chegavam ao mercado de massa, e as boas cópias de Paris eram a segunda melhor coisa na costura. A tradição de fazer vestidos em casa era altamente disseminada através de revistas de moda que voltaram a disponibilizar moldes em suas edições.
Apesar dessa corrente da moda começar a se estabelecer como dominante, grupos de jovens que se aproximavam por uma ideologia em comum, desenvolviam estilos próprios, com atitudes rebeldes e que visavam ir contra a moda vigente. A juventude insatisfeita rejeitava a aparência limpa e o conformismo da geração de seus pais e cultivavam uma aparência desleixada. Um dos grupos marcantes da época foram os “motoqueiros durões”, com as jaquetas de couro, ou os que tinham um visual rock’n roll com penteados cheio de brilhantina e um grande topete, exemplificado por Elvis Presley. Por mais que esses grupos minoritários desafiassem a corrente principal da moda, nunca passaram de uma vertente marginalizada.
Duas grandes mudanças do período pós-guerra, a retomada da produção de roupas de baixo, com a utilização da fibra sintética, o nylon. Foi um ramo da indústria têxtil que também não tinha nenhum glamour durante a escassez e racionamento, assim como a indústria de cosméticos, que voltou a produzir uma variedade imensa de maquiagens e produtos de beleza.
Foi um período de mudanças intensas para a sociedade que queria acima de tudo voltar a viver normalmente e esquecer o período obscuro e doloroso que sofreram durante a guerra. Homens, mulheres, jovens buscavam uma maneira de voltar à sua rotina e aos poucos irem recomeçando suas vidas, a moda foi um dos caminhos importantes nesse sentido por trazer uma nova “identidade visual”, uma mudança completa no vestuário que essas pessoas foram obrigadas a aceitar e que era carregado de terríveis lembranças, mas que agora faziam questão de esquecer.

A moda racionada e o estilo caseiro.

Em tempos de paz, sempre o consumo foi ostensivo. Já em tempos de guerra, esse consumo passa a ser mais racionado. As mulheres têm seu guarda roupa com somente as peças necessárias. A produção de tecidos é voltada para fins da guerra, a lã destinada aos vários uniformes militares e a seda confiscada para a produção de para quedas.
Semanas após a guerra ser declarada, estilistas de Paris e Londres lançam seus modelos enfatizando a praticidade. Em 1940, os Alemãs ocupam Paris e uma ação do governo hitlerista era tomar a influência que paris tinha perante a moda e transferi-la para Berlin, com a intenção de Hitler de transforma-la na capital cultural do mundo! Após longas conversas, percebeu que não seria viável esta ação! O governo alemão delimitava quais as familias franco-alemãs que as maisons iriam atender até o número limite para cada coleção.
O racionamento controlava o consumo civil, porém lojas destinadas ao público masculino não pararam de trabalhar para poder atender a demanda de uniformes.
Em 1943 foi lançada uma campanha para que as pessoas fizessem com que suas roupas durassem o máximo possível. Esta campanha foi promovida pela imprensa. Esses atos sempre eram característicos de pessoas mais pobres, porem, em tempos de racionamento da segunda guerra, esses atos foram encorajados também para as familias mais ricas.
As mulheres sempre eram pressionadas socialmente para estarem bem vestidas em todas as ocasiões. Apesar de ser difícil, tendo que cuidar da familia, serviços de casa e trabalhos relacionados a guerra. Este, onde tudo que era excesso nas roupas ou que poderia agarrar em alguma maquina era cortado ou escondido, os cabelos eram presos ou cobertos por tecidos, os bolsos foram para tras.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

1930-1938 Recessão e Escapismo

Um acontecimento que grande relevância para a industria da moda no século XX foi o crash da bolsa de Nova Iorque. Foi uma época de desemprego em massa, de pouco desenvolvimento e de simplificação das roupas criadas pelos estilistas.
Nesta época existiam três grandes polos de moda no mundo, Nova Iorque, Londre e Paris. A moda americana recebeu seu grande impulso quando Wallis Simpson chamou o estilista Mainbocher para desenhar seu vestido de noiva para o casamento com o príncipe de Gales, Eduardo VIII.
Na década de 30, foi quando os estilistas começaram a voltar com uma silhueta com curvas e deixar o visual reto da decada anterior de lado! Em vez de achatar os seios, foram usados sutiãs mais estruturados e as cinturas eram controladas novamente por espartilhos.
Na Grã-Bretanha, a beleza começou a ficar ligada saúde, e com isso a vestimenta das mulheres foram se adaptando, começou a ser usado shorts e meias soquetes e os trajes de banhos ficaram menores e mais cavados na frente e nas costas e com a ajuda de tecidos elasticos passaram a modelar mais o corpo. O tom de pele bronzeado era presente nas mulheres e o uso de oculos escuros eram cada vez mais aclamados, bem diferente do estilo la garçonne da decada anterior.

Imagem do filme Desejo e Reparação, que se passa na década de 30.
Os decotes nas costas eram muito populares na época.
 "Na estrutura dessas tendencias gerais da moda, boa parte da inspiração dos estilistas vinha de fontes históricas e escapistas: o glamour hollywoodiano, o neoclassicismo, a revivescência vitoriana, o surrealismo e a tradições de vestuário etinicas"
Os filmes de Hollywood tinham grande influencia na moda da década. O figurino era importante no sucesso de um filme e grandes quantias eram gastas para a confecção do mesmo. Porem, os estúdios de Hollywood ainda eram muito dependentes da moda de Paris e quando as bainhas das roupas desceram, eles perderam muito dinheiro, pq os filmes foram considerados antiquados.

Cena do filme Tonight or Never,
que conta com o figurino de Chanel.

Para evitar outra grande perda de dinheiro, Channel foi contratada para desenhar o figurino dos atores dentro e fora das telas. Somente três filems foram feitos com o seu figurino, pq eles foram considerados muito simples e discretos. Muitos estilistas passaram pelos estudios de Hollywood, porem, com o tempo, eles perceberam que precisaria ter criadores especializados em figurino, se diferenciando dos estilistas da moda de elite.

O fato de se vestir também era importante para a parte masculina. Suas vestimentas também buscavam inspirações nos astros do cinema como Ronald Colman, Cary Grant e Gary Cooper. Para as situações formais, eles continuam a usar ternos escuros e o fisico se assemelha muito com o que é buscado pelas mulheres, a aparencia atletica e saudavel. Por isso os ternos eram mais encorpados e estruturados com o modelo "drapeado" ou com "corte londrino".