sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A moda racionada e o estilo caseiro.

Em tempos de paz, sempre o consumo foi ostensivo. Já em tempos de guerra, esse consumo passa a ser mais racionado. As mulheres têm seu guarda roupa com somente as peças necessárias. A produção de tecidos é voltada para fins da guerra, a lã destinada aos vários uniformes militares e a seda confiscada para a produção de para quedas.
Semanas após a guerra ser declarada, estilistas de Paris e Londres lançam seus modelos enfatizando a praticidade. Em 1940, os Alemãs ocupam Paris e uma ação do governo hitlerista era tomar a influência que paris tinha perante a moda e transferi-la para Berlin, com a intenção de Hitler de transforma-la na capital cultural do mundo! Após longas conversas, percebeu que não seria viável esta ação! O governo alemão delimitava quais as familias franco-alemãs que as maisons iriam atender até o número limite para cada coleção.
O racionamento controlava o consumo civil, porém lojas destinadas ao público masculino não pararam de trabalhar para poder atender a demanda de uniformes.
Em 1943 foi lançada uma campanha para que as pessoas fizessem com que suas roupas durassem o máximo possível. Esta campanha foi promovida pela imprensa. Esses atos sempre eram característicos de pessoas mais pobres, porem, em tempos de racionamento da segunda guerra, esses atos foram encorajados também para as familias mais ricas.
As mulheres sempre eram pressionadas socialmente para estarem bem vestidas em todas as ocasiões. Apesar de ser difícil, tendo que cuidar da familia, serviços de casa e trabalhos relacionados a guerra. Este, onde tudo que era excesso nas roupas ou que poderia agarrar em alguma maquina era cortado ou escondido, os cabelos eram presos ou cobertos por tecidos, os bolsos foram para tras.

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